Esterilização não dói, o que dói é o abandono.







terça-feira, 13 de abril de 2010

A IMPORTÂNCIA DA CASTRAÇÃO

CASTRAÇÃO É A SOLUÇÃO

As pessoas precisam se conscientizar de que recolher e levar um animal para o abrigo não resolve o problema. Eles acabam, fatalmente, sendo vítimas de estresse, brigas, doenças ou sofrendo a eutanásia. Por melhor que seja a intenção, se a pessoa não pensar no bem estar do animal, ela jamais o estará protegendo.



As maneiras mais corretas para garantirmos aos animais uma condição de vida digna, erradicando a população canina e felina das ruas, será através de uma providência compatível e contínua, voltada para toda a comunidade, através do projeto: “Castração é a solução”.




O QUE É CASTRAÇÃO




A cirurgia de esterilização de animais, ou conhecida como 'castração', é o método recomendado pela Organização Mundial de saúde e por Sociedades de Proteção Animal de todo mundo, como uma maneira eficaz de combater a superpopulação de cães e gatos, por se evitar o descontrole populacional e conseqüentemente o abandono.



Sobre os anticoncepcionais: a castração ainda é o procedimento mais seguro e efetivo.





PORQUE É IMPORTANTE



Para demonstrar a dimensão do problema:



Uma gata e seus descendentes podem gerar 28 novos gatinhos em menos de 1 ano...

E a cadela, ao redor de 24 filhotes no mesmo período...



O controle de natalidade desses animais é uma das soluções para esse problema, sendo a castração o melhor e mais seguro mecanismo de controle até o momento.

É um ato de amor, cidadania e respeito à vida.




CASTRAÇÃO DE GATOS



Gatos não castrados



Fêmeas



Se a fêmea não for castrada, ela provavelmente entrará no cio todos os meses, apresentando um comportamento bastante alterado. Normalmente a fêmea fica miando de uma forma diferente (parecida com aquela que se escuta nos telhados durante a noite), quando acariciada fica com as costas rígidas e expõe o órgão genital, ao colocar a cauda para o lado. Está mais propensa a problemas de saúde relacionados ao sistema reprodutor do que as castradas.




Machos



Se o macho não for castrado, quase sempre ocorre marcação de território com urina e a relação entre ser intacto e o hábito de marcar território com urina é fortíssima: cerca de 90% dos gatos para de marcar território, quando castrados, sejam machos ou fêmeas (que também urinam para marcar território). Outra coisa comum são as fugas para procurar fêmeas no cio, onde ele comumente é atropelado, pega doenças ou com sorte fica todo machucado brigando com outros machos.




Gatos castrados



Machos



Os machos param de marcar território, e não saem para procurar fêmeas no cio. A população de gatos de rua pode ser controlada. É verdade que eles engordam um pouco, mas nada muito sério. Os machos ficam mais caseiros, e sua saúde agradece. Castrar um gato não evitará que ele faça passeios e tenha vontade de encontrar outros gatos, expondo-se aos mesmos riscos que aqueles que passeiam por não serem castrados.



Fêmeas



As fêmeas não entrarão no cio, não ficarão prenhes e não terão doenças de útero ou ovários. Seu comportamento se torna mais estável, em geral menos agressivas.

CASTRAÇÃO DE CÃES

Comportamento



A cadela tem alterações comportamentais por ocasião do cio, sendo a mais comum a pseudociese (gravidez psicológica). As cadelas que foram esterilizadas não entram no cio, portanto não têm este problema. Fêmeas castradas com temperamento dominante podem ter a dominância exacerbada em função da castração.



Saúde



A castração em fêmeas é muito mais benéfica para a saúde do que em machos. A cirurgia feita antes do primeiro cio praticamente elimina a possibilidade de tumores de mama (os mais comuns em cadelas). Feita em qualquer idade, a cirurgia elimina a possibilidade de problemas uterinos (entre eles a piometra) e elimina a chance de problemas de parto ou gestação. Costuma trazer aumento de peso, que pode ser controlado pelos donos através de uma dieta equilibrada. Quando a castração é precoce, essa tendência é diminuída.




BENEFÍCIOS DA CIRURGIA

Segundo o “American Journal of Veterinarian Research” (Revista Americana de Investigação Veterinária), a longevidade de um animal castrado aumenta em machos caninos 24%, em machos felinos 36%, em fêmeas caninas 20% e em fêmeas felinas 40%.




Gatas e cadelas diminuem o risco de câncer de útero, ovário e mamas, e da piometra - infecção do útero que pode causar a morte. Também deixa de haver a gravidez psicológica.

Nos machos diminui o risco de câncer de próstata.

Os animais tendem a ficar mais caseiros diminuindo o risco de fugas, atropelamentos e maus tratos.





MITOS SOBRE A CASTRAÇÃO



Livre-se de mitos e saiba que a cirurgia não faz mal ao animal:
Nem cães nem gatos mudam de personalidade após a castração. Não ficam letárgicos, nem bobos, nem perdem a capacidade e a vontade de brincar, interagir com pessoas e outros animais;





A castração não traz problemas psicológicos ao animal. O animal não fica deprimido nem sente falta de sexo eles não têm a consciência sexual dos humanos, a cópula é realizada apenas para procriação;

Os animais não vivem a sexualidade como os humanos. Para um animal o sexo é apenas o processo físico da reprodução. Se comer e beber é a garantia da sua sobrevivência individual, o sexo é a garantia da sobrevivência da sua espécie. Para o homem o sexo é uma finalidade em si mesma, para o animal é apenas a concepção de outros indivíduos. A prova é que a fêmea só aceita ser montada quando está no cio, ou seja, quando seu corpo apresenta uma exigência hormonal. Fora deste período, rejeita o macho de forma agressiva, evidenciando que para ela não existe uma situação de prazer relacionada com o sexo, e sim uma situação de necessidade hormonal. Do mesmo modo, o macho só procura uma fêmea quando recebe a informação química de uma fêmea no cio.

A personalidade do animal depende mais da sua herança genética do que dos seus hormônios sexuais. Sua tendência a proteger os seus (você) não é afetada. Mas no caso de você querer um animal apenas para a guarda, um alarme eletrônico seria mais recomendável.



  
DICAS ÚTEIS

1. Cio nas gatas: ocorre aproximadamente a cada 3 meses. O tempo do cio é indeterminando, podendo durar meses. Ao contrário das cadelas, as gatas são férteis durante todo o cio, sendo praticamente impossível prevenir a prenhez de animais que não vivem confinados e sem machos em apartamentos.

2. Cio nas cadelas: ocorre aproximadamente a cada 6 meses. Elas normalmente sangram nos primeiros 5 dias. O período fértil ocorre entre o nono e o décimo segundo dias – após o início do sangramento. Até a realização da cirurgia de esterilização, a cadela deverá ser mantida presa, sem contato nenhum com os machos, durante todo esse período (primeiro dia do sangramento até o décimo sexto dia). A cirurgia de esterilização deverá ser marcada após o término do cio.



3. Anticoncepcionais: Até o momento, nenhum anticoncepcional é recomendado para longo uso nas cadelas e gatas devido aos efeitos colaterais que podem desencadear uma doença grave no útero – a piometra – que pode colocar a vida do animal em risco, caso não seja tratada rapidamente. Os anticoncepcionais só podem ser utilizados com cautela, sob orientação veterinária, até o agendamento da cirurgia de castração.



4. Orientações antes da cirurgia de esterilização: É necessário que o animal faça jejum alimentar e hídrico. Os adultos normalmente permanecem no mínimo 8 horas em jejum. O jejum nos filhotes, devido a seu rápido metabolismo, é bem menor. Peça orientação ao veterinário responsável pela cirurgia.



5. Orientações pós-cirúrgicas: Nos primeiros dias é importante manter os animais restritos em local aquecido, protegidos do sol, da chuva e do vento, longe de escadas. Até que o animal retorne da anestesia, não insira nada em sua boca.



6. Analgésicos e outras medicações: Muitos medicamentos utilizados pelo homem não podem ser utilizados nos cães e gatos. Siga sempre orientações do veterinário.

7. OBS.: Ao escolher a clínica ou hospital veterinário para realização da cirurgia de esterilização, procure saber o tipo de anestesia utilizada e, também, o tipo de cirurgia (para fêmeas, devem ser retirados os ovários e o útero; para os machos, os testículos).



COMO É FEITA A CIRURGIA



A cirurgia é feita com anestesia geral, é simples e dura em média uma hora. O animal não precisa ficar internado e leva em torno de uma semana para se recuperar totalmente.



A cirurgia pode ser feita a partir dos 3 meses de idade e, no caso da fêmea, não há problema em castrá-la antes do primeiro cio, esse é o período ideal para diminuir consideravelmente a incidência de câncer de mama.




A castração da fêmea, que é a retirada dos ovários e do útero, é um pouco mais complicada, mas não deixa de ser uma cirurgia de rotina. Alguns veterinários preferem realizar a cirurgia quando elas têm em média cinco meses de vida e esses órgãos ainda não estão completamente desenvolvidos, mas outros preferem esperar até que elas estejam adultas. Depois da cirurgia ela deverá ser mantida em repouso para não forçar a região dos pontos.



Esse é uma das decisões, dentre muitas, que o dono precisa tomar por seu pet. Já que o bichinho não diz o que quer e o que sente, o dono precisa ter sensibilidade para perceber e decidir pelo melhor e mais coerente.




VOCÊ é peça fundamental para difundir essa
alternativa e salvar muitas vidas.
A luta contra o abandono e sacrifício de animais começa em sua casa:



Salve vidas, a castração é a solução!



EXTRAIDO DO SITE http://bichourbano.org.br/



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